O melhor de mim ainda não
está pronto.
É um destilado dos meus
erros
e da minha vontade de
acertar
O melhor de mim tem cheiro
forte.
Um sabor às vezes doce,
outras, acre,
mas sempre marcante e firme
como devem ser as decisões
O melhor de mim me cala
e depois me restitui a voz
para que eu perceba
o valor do silêncio e da
queixa
O melhor de mim é o meu
querer,
meus “sins” e meus “nãos”
sem equilíbrio
pois a equidade carece de um
pouco de insensatez
O melhor de mim não se
encontra comigo
Dispersa-se no ar,
entranha-se na alma alheia
e retorna, transformado, à
veia, através de um olhar.
O melhor de você é muito bom.
ResponderExcluirObrigada pela gentileza, :)
ExcluirSeu olhar poético faz leituras mil de tudo a sua volta, e tudo retroalimenta sua alma, que depois se faz verso para a avidez do seu público.
ResponderExcluirJosé Maria, sua visão sensível só contribui para embelezar o texto. Um abraço.
ExcluirMabel,
ResponderExcluirO título sugestivo trouxe-me até aqui. Gostei do que li. Volto com mais tempo, para ler com a calma e o respeito que os seus textos merecem.
Juliêta, obrigada pelo carinho. Seja bem vinda sempre. Já favoritei seu blog, vou passear por lá também. Bjo.
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